14 de junho de 2025
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X busca parceria com governo brasileiro para retomar serviços

Ueslei Marcelino/Reuters

Após suspensão, empresa de Elon Musk tenta voltar ao Brasil

Em meio a polêmicas e bloqueios, a plataforma X, antiga Twitter, está em negociações com o governo brasileiro para reiniciar suas operações no país. Desde o final de agosto, a suspensão imposta pelo STF gerou um tumulto significativo na dinâmica das redes sociais brasileiras.

Recentemente, o X, plataforma pertencente ao bilionário Elon Musk, anunciou que está empenhado em retomar suas operações no Brasil, após um período de suspensão determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A rede social se encontra fora do ar desde o final de agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes ordenou que a plataforma interrompesse suas atividades por não cumprir exigências legais, incluindo o pagamento de multas e a nomeação de um representante legal no país.

Na noite do dia 18 de setembro, a empresa expressou em nota seu desejo de colaborar com o governo brasileiro, embora não tenha revelado detalhes sobre essas negociações, nem assegurado que atenderá às ordens judiciais. A Casa Civil e o Ministério das Comunicações foram contatados pelo g1, mas ainda aguardam uma resposta sobre o assunto.

A decisão do STF que afetou a operação do X estabelece que a suspensão permanecerá até que as pendências financeiras sejam solucionadas. Recentemente, Moraes ordenou a transferência de R$ 18,35 milhões das contas do X e da Starlink Brazil para os cofres públicos, enquanto liberou as contas da Starlink, também de Musk.

Surpreendentemente, alguns usuários ainda relataram conseguir acessar o X mesmo após o bloqueio. Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), a plataforma mudou seus servidores para contornar as restrições, utilizando endereços IP vinculados à Cloudflare como solução temporária.

O X se manifestou, afirmando: “Embora esperemos que a plataforma esteja inacessível novamente no Brasil em breve, continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para retornar muito em breve para o povo do Brasil.” Essa afirmação levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade da empresa em relação às leis brasileiras.

O enredo se intensificou nas últimas semanas, quando o X revelou que sua infraestrutura não permitia mais atender a América Latina. Como resultado, a mudança no provedor de rede gerou uma restauração temporária do serviço para uma fração dos usuários brasileiros. Vale lembrar que a interação entre novas tecnologias e legislações complexas é um elemento crítico nos dias de hoje. O futuro da plataforma no Brasil agora depende das negociações entre o X e o governo, em um cenário de crescente escrutínio público.

Cabe observar que a recente postura do X também levanta questionamentos sobre suas responsabilidades sociais e as consequências de suas ações na vida dos brasileiros. É vital que as empresas, especialmente aquelas que operam em plataformas digitais, atuem com ética e respeito às normas estabelecidas pelos países em que operam, promovendo um diálogo aberto e construtivo com as autoridades.

Enquanto o X e o governo brasileiro buscam uma resolução para restaurar a plataforma no país, permanece a expectativa de como essa situação será gerida. O papel das redes sociais na sociedade atual demanda não apenas inovação, mas também responsabilidade. O desenrolar deste caso servirá como um importante indicativo sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e regulamentação no Brasil.

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