Divulgação/Voepass

Medida busca garantir segurança e minimizar cancelamentos após tragédia

A companhia aérea Voepass, marcada pela tragédia recente, suspendeu voos para nove destinos no Brasil através de uma readequação necessária em sua malha. Essa decisão reflete não apenas a busca por segurança, mas também a preocupação com a experiência dos passageiros.

Recentemente, a Voepass anunciou a suspensão de voos diários para nove destinos, afetando muitos passageiros no país. A medida, que se estende até o fim de outubro, foi desencadeada após o trágico acidente aéreo em Vinhedo (SP), ocorrido no último dia 9, quando um de seus aviões, o ATR-72-500, caiu, resultando na perda de 62 vidas.

De acordo com a companhia, a readequação na malha é crucial para minimizar atrasos e cancelamentos, visto que a frota agora conta com uma aeronave a menos. Desde o dia 9 de agosto, as rotas para Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA) foram suspensas. Outras suspensões ocorrerão em breve: no dia 26 de setembro, os voos para Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN) deixarão de ser operados, enquanto no dia 2 de setembro as quedas incluirão São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO).

Todas essas operações estão previstas para serem normalizadas em 26 de outubro, conforme informações divulgadas pela companhia. Para aqueles que já adquiriram passagens para os destinos afetados, a Voepass afirma que está comprometida em seguir as diretrizes da Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Essa normativa garante aos passageiros direitos como reembolso integral, remarcação sem custo ou reacomodação em outros voos.

Com essa ação, a Voepass demonstra um empenho em melhorar a experiência de seus passageiros e garantir que o trágico acidente não se repita. A empresa, que enfrenta desafios financeiros ao longo de sua história desde 1995, agora encontra-se em uma encruzilhada que pode definir seu futuro.

A suspensão dos voos pela Voepass evidencia não apenas a gravidade do recente acidente, mas também a necessidade angustiante de adequação do setor aéreo às questões de segurança. As vítimas e suas famílias merecem nossa solidariedade, assim como a expectativa de que mudanças significativas no setor de aviação sejam fruto dessa tragédia.