Tragédia no Amazonas: naufrágio ceifa vidas de garimpeiros

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Garimpeiros perdem a vida e dois permanecem desaparecidos após acidente fatal
Uma fatalidade no rio Altiparanã, afluente do Solimões, trouxe à tona a urgência de discutir questões de segurança no trabalho e os riscos que os garimpeiros enfrentam em busca de sustento.
No último domingo, 18 de agosto, o naufrágio de uma draga e um barco rebocador no rio Altiparanã, localizado entre os municípios de Jutaí e Fonte Boa no Amazonas, resultou na trágica morte de três garimpeiros, enquanto duas outras pessoas permanecem desaparecidas.
A Secretaria de Saúde de Jutaí confirmou que os corpos dos garimpeiros, identificados como Odacildo Soares Oliveira, 30 anos; Darcy Wanildo Braga de Souza, 31 anos; e Odair João Carvalho Mota, 47 anos, foram levados para a unidade hospitalar local na tarde do domingo.
Segundo relatos de um sobrevivente, o acidente ocorreu quando o barco rebocador colidiu com um tronco, provocando um buraco na draga, o que levou ao afundamento das embarcações. Infelizmente, os três homens encontravam-se dormindo na draga no momento do naufrágio, o que agrava ainda mais a tragédia.
As operações de busca pelas duas pessoas desaparecidas estão sendo realizadas por um grupo de familiares e amigos, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Guarda Municipal e outros moradores de Jutaí. As autoridades planejam retomar os trabalhos nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 19 de agosto.
Este trágico evento não se limita a uma simples fatalidade. Ele destaca a necessidade urgente de discutirmos a segurança e as condições de trabalho enfrentadas pelos garimpeiros, muitas vezes sujeitos a riscos imensos em busca de sustento. É crucial que abordemos essas questões e promovamos mudanças significativas que evitem que tragédias como essa se repitam, garantindo a proteção e a dignidade daqueles que trabalham em setores vulneráveis.