14 de junho de 2025
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Seca no Amazonas em 2024 avança para recorde histórico

Divulgação

Defesa Civil do AM alerta sobre os impactos severos da estiagem

A seca que assola o Amazonas em 2024 pode quebrar recordes, atingindo a população mais vulnerável e revelando a urgência de estratégias de mitigação e recuperação ambiental.

A seca no Amazonas em 2024, de acordo com a Defesa Civil, deve atingir seu ponto mais crítico dois meses antes do histórico recorde de 2023. Já são quase 255 mil pessoas afetadas e 20 municípios em estado de emergência, conforme relatório do governo do estado.

O coronel Clóvis Araújo, secretário adjunto da Defesa Civil, observou que a extrema redução das águas começou a impactar diretamente o cotidiano dos habitantes. Neste ano, a previsão é que o ponto de menor volume nos rios ocorra antes do esperado, possivelmente no final deste mês, refletindo uma crise de água e logística.

Nos municípios do Alto Solimões, como Tabatinga, as dificuldades já são evidentes: embarcações encalham em leitos que antes estavam submersos. A comerciante Aline Isabela expressou sua indignação e desespero: “Nosso sustento diário quando o rio estava cheio era a balsa flutuante. Mas agora estamos numa seca. Isso é insustentável!”.

O pesquisador em geociência André Martinelli destaca que os efeitos sentidos em Tabatinga devem logo se alastrar para Manaus e outras cidades ao longo do Rio Negro: “A descida abrupta das águas já começa a refletir fora da região”.

Até agora, os municípios em situação de emergência incluem Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Beruri, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Lábrea, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tonantins. Estima-se que aproximadamente 63,5 mil famílias estejam enfrentando as consequências desta estiagem severa.

A situação da seca no Amazonas é um alerta grave que requer nossa atenção e ação imediata. À medida que as vozes mais afetadas foram silenciadas, é nosso dever amplificar essas histórias e lutar por soluções que preservem a vida e a dignidade de todos os afetados. O momento exige solidariedade e celeridade em abordagens sustentáveis para enfrentar as crises climáticas.

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