14 de junho de 2025
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Seca Extensa em Presidente Figueiredo Eleva Alerta de Emergência


Impactos da estiagem nas famosas cachoeiras de Iracema e Urubuí

A seca severa que aflige o estado do Amazonas começa a deixar marcas visíveis nas impressionantes cachoeiras de Presidente Figueiredo, um local famoso por sua abundância hídrica, que agora enfrenta um desafio alarmante.

A forte estiagem que permeia o estado do Amazonas não está apenas secando o solo, mas também comprometendo a beleza das cachoeiras de Presidente Figueiredo, locais icônicos que atraem milhares de visitantes. Com a baixa no nível das águas, a Prefeitura de Figueiredo declarou situação de emergência por 120 dias, refletindo as dificuldades enfrentadas pelas comunidades locais e pelo setor agrícola, que já luta com a escassez de água para irrigação.

A cachoeira de Iracema, uma das mais emblemáticas da região, apresentou uma redução no volume de água que revela pedras que antes estavam submersas. Este fenômeno é tão perceptível que até aqueles que visitam o local pela primeira vez conseguem notar a diferença. A corredeira do Urubuí também sofre os efeitos da estiagem, apresentando níveis de água significativamente mais baixos.

Embora a redução do fluxo hídrico ainda não tenha causado uma queda significativa no turismo, que conta com cerca de 4 mil visitantes por fim de semana no verão, as repercussões para as comunidades locais são preocupantes. A falta de água compromete diretamente a agricultura, provocando prejuízos para aqueles que dependem da irrigação para a subsistência.

Além do impacto local, a situação é ainda mais grave em todo o estado. No dia 28 de agosto, o governo do Amazonas declarou emergência ambiental e de saúde pública para todas as 62 cidades devido à falta de água e queimadas, com mais de 364 mil pessoas afetadas conforme registros da Defesa Civil do Amazonas.

O clima de urgência se intensificou após a visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Amazonas, que anunciou iniciativas para mitigar os efeitos da estiagem, incluindo quatro projetos de dragagem nos rios Amazonas e Solimões. A situação no nível do Rio Negro em Manaus, que nesta quinta-feira (12) atingiu uma cota crítica de 16,97 metros, reflete a seriedade da crise hídrica em curso.

Durante o mesmo período em 2023, o Rio Negro apresentava uma medida alarmante de 21,19 metros, evidenciando a gravidade da atual estiagem e os desafios que ela impõe a todos os setores da sociedade.

A realidade da seca em Presidente Figueiredo é um chamado à ação para todos nós. Precisamos unir esforços para proteger nossos recursos hídricos e garantir que comunidades vulneráveis não sejam deixadas à mercê de fenômenos climáticos cada vez mais extremos. O jornalismo tem um papel fundamental em trazer à tona essas histórias e mobilizar a sociedade para a transformação necessária.

Opinião do Redator!

Esse cenário preocupante reforça a urgência de discutirmos sobre o aquecimento global e suas consequências. Precisamos urgentemente de políticas que protejam nossos recursos naturais e garantam um futuro sustentável para todos.

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