25 de abril de 2025
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Rio Negro em Manaus enfrenta seca alarmante a poucos metros da história

Willian Duarte/ Rede Amazônica

Defesa Civil aponta que rio está a 1,70 m acima da mínima histórica

A situação do Rio Negro em Manaus se torna cada vez mais crítica, com níveis de água que se aproximam de um marco histórico de seca, colocando em risco não apenas as comunidades ribeirinhas, mas todo o ecossistema local.

No dia 23 de setembro de 2024, a Defesa Civil do Amazonas informou que o Rio Negro está atualmente com a medição de 14,49 metros, apenas 1,70 metro acima da cota mais baixa já registrada em 121 anos, que foi de 12,70 metros. Este alarmante estado de secagem do rio, um dos principais afluentes do Rio Amazonas, leva a cidade de Manaus a uma situação de emergência.

Com a praia da Ponta Negra, um dos destinos mais populares para os moradores e visitantes, fechada para banho por conta do baixo nível das águas, a paisagem da capital amazonense se transforma drasticamente. A seca não apenas compromete o lazer da população, mas também coloca em risco a pesca, essencial para a subsistência de várias comunidades que dependem do Rio Negro.

As previsões para este ano indicam uma seca severa, capaz de replicar ou até superar a situação crítica enfrentada no ano passado. Em apenas um mês, as águas do rio já recuaram impressionantes 5,24 metros, evidenciando a gravidade da situação. E mesmo com as opiniões de alguns especialistas, que indicam que o rio pode não alcançar a cota histórica da seca anterior, a realidade é alarmante.

Outros rios em toda a região também estão sofrendo com a diminuição drástica de suas águas. Em Tabatinga, no Alto Solimões, o Rio Solimões apresenta uma das piores vazantes de sua história, com -2,28 metros, enquanto em Coari, as águas estão em 1,54 metros e em Parintins, em -0,76 metros.

Frente a este cenário, a cidade de Manaus iniciou a distribuição de água e alimentos às comunidades rurais afetadas, um gesto necessário para mitigar os impactos da seca. É imperativo que todos nós, como sociedade, nos unamos em solidariedade e ação para enfrentar as consequências da crise climática que se intensificam em nossa Amazônia.

A seca alarmante do Rio Negro é um chamado à ação. Devemos reconhecer a importância de proteger nossos recursos hídricos e as comunidades que dependem deles. A união e a solidariedade são fundamentais para enfrentarmos este desafio.

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