14 de junho de 2025
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Petrobras enfrenta um novo desafio com prejuízo de R$ 2,6 bilhões

Marcos Serra Lima/g1

Resultado negativo marca uma nova fase sob a presidência de Magda Chambriard

Neste segundo trimestre de 2024, a Petrobras enfrenta um resultado histórico e desafiador, ao reportar um prejuízo de R$ 2,605 bilhões. Este resultado negativo, o primeiro desde 2020, ocorre em um contexto de volatilidade econômica e decisões estratégicas importantes.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, se dirigiu aos jornalistas nesta sexta-feira (9) para discutir o balanço financeiro da empresa, revelando um impacto significativo em suas operações. Este é o primeiro resultado negativo da estatal desde o terceiro trimestre de 2020, quando reportou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão. Os números, divulgados na quinta-feira (8), destacam as dificuldades enfrentadas pela empresa sob sua nova liderança.

Com um cenário antes pintado de lucros, onde no segundo trimestre do ano passado a Petrobras registrou ganhos de R$ 28,782 bilhões e, nos três primeiros meses deste ano, lucros de R$ 23,7 bilhões, a situação mudou drástica e rapidamente. A presidente Chambriard explicou que o resultado atual é refletido principalmente pela variação cambial e uma complexa transação tributária, um acordo bilionário com o governo federal para resolver pendências financeiras.

Conforme destacou Fernando Melgarejo, diretor financeiro e de relacionamento com investidores, ‘sem esses eventos específicos, o lucro líquido do 2T24 poderia ter alcançado incríveis US$ 5,4 bilhões’. Ele também apontou que a companhia continua a apresentar uma robusta geração de caixa que possibilitou investimentos na ordem de US$ 3 bilhões.

A receita de vendas da Petrobras, embora tenha crescido 7,4% comparado ao ano anterior, não foi suficiente para esconder os efeitos negativos, incluindo margens reduzidas de produtos como diesel e gasolina. Melgarejo observou que, apesar dos desafios, a empresa manteve sua política de remuneração aos acionistas, aprovando o pagamento de R$ 13,57 bilhões em dividendos.

Assim, enquanto a Petrobras navega por essas águas turbulentas, a vigilância sobre as decisões financeiras e estratégicas da empresa se torna ainda mais crucial, não apenas para sua saúde financeira, mas também para o impacto que suas ações terão na sociedade e no meio ambiente.

A situação atual da Petrobras expõe a fragilidade de uma das maiores estatais do Brasil em tempos de instabilidade econômica. As escolhas feitas agora não serão apenas um reflexo de uma administração, mas afetarão a sociedade e o futuro econômico do país. O compromisso com a transparência e integridade é mais necessário do que nunca.

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