14 de junho de 2025
# Tags
#Amazonas

MP do AM Recorre de Absolvição de Isabelly Aurora por Estelionato




Reprodução redes sociais

Após decisão polêmica, Ministério Público pede revisão de absolvição da influenciadora

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recorreu contra a polêmica decisão que absolveu a influenciadora Isabelly Aurora por estelionato, levantando questões sobre a evidência e a consistente contradição na sentença proferida.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) decidiu recorrer da decisão que absolveu a influenciadora Isabelly Aurora do crime de estelionato. A sentença que a isentou de culpa foi proferida após o julgamento realizado em 19 de julho, evento que também resultou na condenação de seus colegas influenciadores José Lucas da Silva Alves, conhecido como Lucas Picolé, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, popularmente conhecido como Mano Queixo.

No recurso apresentado, o MPAM enfatizou a presença de contradições na sentença. O juiz absorbente fez menção à confissão de João Lucas e Isabelly sobre a coautoria no crime, no entanto, alegou em seguida haver insuficiência de provas para uma condenação efetiva.

O promotor declarou: “Contradizendo o reconhecimento da circunstância atenuante da confissão, porém elegendo o entendimento de que não há provas produzidas em Instrução Criminal”. Nesse contexto, o MPAM ainda solicitou a avaliação da confissão de Isabelly Aurora como prova.

Isabelly, Picolé e Mano Queixo foram encarcerados em 2023, durante a primeira fase da denominada Operação Dracma. A influenciadora foi liberada em outubro, enquanto os demais conseguiram a liberdade condicional em dezembro. Entretanto, Lucas Picolé enfrentou novos problemas legais ao descumprir as condições impostas pela justiça e foi reincarcerado no início do ano.

Durante o julgamento, a juíza Aline Lins, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, proferiu as verbas acerca da condenação e absolvição dos réus. No total, o trio enfrentava acusações que iam de organização criminosa a lavagem de capitais, incluindo, ainda, sonegação fiscal e promoção de loterias sem autorização legal.

Enquanto Picolé recebeu uma sentença de seis anos e sete meses em regime semiaberto, Mano Queixo foi condenado a um ano e sete meses em regime aberto. Isabelly Aurora, por sua vez, permanece sob investigação pela participação em fraudes associadas à venda de rifas em Manaus.

A situação envolvendo Isabelly Aurora e os demais influenciadores acendeu um debate sobre a efetividade das decisões judiciais e a necessidade de uma análise mais crítica das provas apresentadas. Com o recurso do MPAM, a expectativa é de que as inconsistências na absolvição sejam corrigidas, reafirmando a responsabilidade no ambiente digital.

Opinião do Redator!

A situação destaca a complexidade das decisões jurídicas em casos de influência digital. É fundamental que a justiça equilibre os interesses de todos os envolvidos, garantindo que as decisões sejam fundamentadas em evidências claras e consistentes.


4º Encontro do Movimento Mães que Oram

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *