14 de junho de 2025
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Mortes por Leptospirose Atingem 13 no Rio Grande do Sul

Aumentou para 13 o número de mortes provocadas por leptospirose em consequência dos temporais e cheias de rios no Rio Grande do Sul. Os números foram confirmados nesta terça-feira (4) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul. A doença é transmitida pela água suja contaminada pela urina de ratos.

Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), foram notificados 3.658 casos suspeitos, dos quais 242 foram confirmados como leptospirose. Além disso, há sete óbitos em investigação, e cinco casos que estavam sendo analisados foram descartados.

As mortes confirmadas pela doença ocorreram em diversas cidades do Rio Grande do Sul, incluindo Venâncio Aires, Três Coroas, Travesseiro, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Encantado, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, Novo Hamburgo, e duas em Porto Alegre.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela bactéria leptospira, presente na urina de animais, principalmente ratos. A infecção ocorre pela exposição direta ou indireta à urina contaminada, seja por contato com a pele lesionada, imersão prolongada em água contaminada, ou através de mucosas.

Os sintomas mais comuns da leptospirose incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, especialmente nas panturrilhas, e calafrios. A doença apresenta alta incidência em áreas afetadas por enchentes e alagamentos, com risco de letalidade que pode chegar a 40% nos casos mais graves.

Diante do cenário de chuvas intensas e inundações, indivíduos com sintomas compatíveis com leptospirose, provenientes de áreas alagadas, devem iniciar o tratamento medicamentoso imediatamente para prevenir complicações.

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