Meta apresenta Movie Gen, nova IA para criar vídeos a partir de texto

Divulgação/Meta
Nova ferramenta promete transformar a criação de conteúdo digital
Em uma era digital em constante evolução, a Meta, empresa mãe do Facebook, revelou uma inovação que pode revolucionar a forma como interagimos com o conteúdo audiovisual. Conhecida pelo seu compromisso com a tecnologia exploratória, a Meta lançou o Movie Gen, uma ferramenta de inteligência artificial que gera vídeos curtos e sonoros a partir de simples comandos de texto.
Na última sexta-feira, 4 de outubro, a Meta apresentou o Movie Gen, uma inteligência artificial capaz de criar clipes de vídeo de até 16 segundos com um nível de realismo surpreendente, adicionando também trilhas sonoras e efeitos que se harmonizam com as imagens geradas. Imagine criar uma narrativa visual a partir de apenas algumas palavras!
De acordo com a empresa, a ferramenta não apenas gera vídeos, mas também permite a edição de clipes já existentes. Para 2025, a Meta planeja integrar o Movie Gen em suas plataformas, como Reels e WhatsApp, facilitando a produção de conteúdo personalizado para os usuários.
Demonstrando a versatilidade do Movie Gen, a Meta apresentou uma série de vídeos que mostram animais em ação e até mesmo a edição de fotos de pessoas em situações cotidianas, como pintar ou andar de skate. Em um exemplo impressionante, um homem correndo no deserto teve pompons adicionados às suas mãos, mostrando o poder criativo dessa tecnologia.
O Movie Gen chega para competir com outras ferramentas de IA, como o Sora, da OpenAI. Testes cegos indicam que o desempenho do Movie Gen é superior ao de concorrentes como Runway e Kling, o que enfatiza a busca incessante da Meta por inovação dentro desse espaço tecnológico.
Em meio a esse avanço, Hollywood observa atentamente como a IA generativa, representada pelo Movie Gen, pode ser integrada à produção cinematográfica. Essa discussão ocorre em um momento em que a indústria também enfrenta preocupações éticas sobre o uso de conteúdo protegido por direitos autorais e a proliferação de deepfakes, gerando um debate crucial sobre a regulamentação e o uso responsável da tecnologia.
Embora a Meta tenha estabelecido colaborações com criadores de conteúdo para potencializar o uso do Movie Gen, a possibilidade de liberar a ferramenta para desenvolvedores externos permanece incerta, com a empresa adotando uma abordagem cautelosa diante das implicações desse novo recurso.
A OpenAI, por sua vez, continua a explorar colaborações com figuras de Hollywood para fortalecer sua presença no campo audiovisual. Recentemente, surgiram reclamações sobre a utilização não autorizada da voz de celebridades, como evidenciado pelo caso da atriz Scarlett Johansson, que acusou a empresa de imitar sua voz sem consentimento.
O lançamento do Movie Gen pela Meta marca um passo significativo na fusão da inteligência artificial e da criação de conteúdos digitais. À medida que essa tecnologia avança, é imperativo que os desenvolvedores e criadores de conteúdo considerem as implicações éticas e legais, assegurando que a inovação não comprometa os direitos de indivíduos e a propriedade intelectual. O futuro da criação audiovisual pode ser brilhante, mas deve ser trilhado com responsabilidade.