25 de abril de 2025
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Malária traz preocupação à África com novo surto de Marburg

AfricaCDC/Divulgação

Vírus com alta taxa de mortalidade gera alerta em Ruanda e na OMS

O surto do vírus Marburg está chamando a atenção de autoridades de saúde em Ruanda e no mundo. Com seu potencial pandêmico, ele se destaca como uma ameaça real à saúde pública.

Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde de Ruanda confirmou casos de infecção pelo vírus Marburg, um vírus temido por sua gravidade e letalidade. Amostras de sangue de pacientes apresentando sintomas compatíveis foram analisadas e testaram positivo. Apenas dois dias após, Ruanda reportou ao menos 26 casos confirmados em sete dos 30 distritos, com profissionais de saúde, em especial, sendo as principais vítimas.

O boletim mais recente das autoridades sanitárias contabiliza 31 infectados e 11 mortes, enquanto 19 pacientes continuam em isolamento para tratamento. As medidas de rastreamento e testagem não param: mais de 300 pessoas em contato com os infectados estão sendo monitoradas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está à frente das ações de controle e prevenção, não só em Ruanda, mas também em países vizinhos que podem estar em risco.

A OMS classifica a doença de Marburg como altamente virulenta, com uma taxa de mortalidade que varia de 24% a 88%, dependendo da cepa e das condições de tratamento. Os sintomas, que se manifestam abruptamente, incluem febre alta, dores severas e, em questão de dias, podem levar a quadros hemorrágicos fatais.

Historicamente, a doença foi identificada pela primeira vez em 1967, em Marburg, na Alemanha. Desde então, os surtos têm sido esporádicos, ocorrendo em diversos países africanos, com as últimas ocorrências registradas em 2023 na Guiné Equatorial e na Tanzânia. A ausência de tratamento antiviral e de vacinas para a doença mantém o Marburg como uma grave ameaça à saúde pública global.

O surto do vírus Marburg em Ruanda é um chamado urgente para que o mundo se una no combate a esta doença letal. A proteção da saúde pública requer não apenas vigilância, mas também solidariedade e compromisso compartilhado.

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