13 de junho de 2025
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Luto na Economia Brasileira com a Morte de Delfim Netto

WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

Economistas e autoridades homenageiam o legado do ex-ministro

O Brasil perde uma de suas vozes mais influentes no campo da economia. Antônio Delfim Netto, ex-ministro e figura central na política econômica do país, faleceu aos 96 anos, deixando um legado de dedicação ao desenvolvimento e à justiça social.

Na madrugada desta segunda-feira, 12 de agosto, o Brasil se despediu de Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento, e ex-deputado federal, que faleceu após complicações em sua saúde. O economista estava internado no Hospital Albert Einstein desde 5 de agosto. Sua trajetória foi repleta de contribuições significativas ao país, especialmente em tempos desafiadores.

O economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Igor Rocha, expressou sua admiração por Delfim em uma mensagem nas redes sociais: ele destacou que o economista foi a personificação da capacidade de combinar as habilidades de um “matemático, historiador, estadista e filósofo”, citando o renomado John Maynard Keynes. ‘Delfim foi quem compreendeu isso em absoluto, melhorando ainda com um excelente senso de humor. Sentiremos falta’, afirmou Rocha.

Nascido em São Paulo em 1° de maio de 1928, Delfim Netto se formou em 1951 pela Universidade de São Paulo (USP) e logo começou a lecionar na mesma instituição. Sua dedicação à academia e à vida pública moldou-o como um dos grandes economistas do Brasil, destacando-se na implementação de políticas públicas durante a ditadura militar, especialmente no período conhecido como ‘Milagre Econômico’.

Com uma carreira que inclui cargos importantes, como ministro da Fazenda de 1967 a 1974 e embaixador na França entre 1975 e 1978, Delfim também desempenhou um papel vital como conselheiro econômico de vários presidentes, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do país.

O legado de Delfim Netto é um convite à reflexão sobre as complexidades do desenvolvimento econômico e a necessidade de um olhar atento às desigualdades sociais. Que sua história inspire novas gerações a lutar por uma economia que sirva a todos, e não apenas a poucos.

A morte de Delfim Netto marca o fim de uma era na economia brasileira, mas seu legado permanece vivo nos debates sobre justiça social e políticas públicas. É essencial lembrar que a verdadeira economia deve priorizar o bem-estar de todas as pessoas, e isso é uma lição que devemos aprender com sua trajetória.

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Morte de Delfim Netto aos 96 anos

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