14 de junho de 2025
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Lula propõe diálogo em defesa da BR-319 no Amazonas


Presidente enfatiza a necessidade de gestão ambiental durante visita à rodovia

Na busca por soluções sustentáveis para o Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende um diálogo verdadeiro sobre as obras na BR-319, ressaltando a importância de proteger o meio ambiente nesse processo.

Em uma visita ao Amazonas nesta terça-feira, 10 de setembro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso com o diálogo entre autoridades e a sociedade sobre as obras na BR-319. Essa crucial rodovia liga Manaus a Porto Velho e se encontra no centro de debates que envolvem a concessão de licenças ambientais.

Lula, que chegou ao estado na noite anterior, destacou a grave crise hídrica que afeta a região, aproveitando a oportunidade para defender o trabalho da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Durante a Cúpula da Amazônia de 2023, Silva apontou o Amazonas como o terceiro estado que mais desmata no país, atribuindo uma parte significativa dessa questão à BR-319.

“É fundamental entender que a ministra não se opõe à construção da BR-319. Esta rodovia, que foi erguida nos anos 70, caiu em desuso devido ao abandono. Atualmente, existem trechos que operam, mas 400 quilômetros estão completamente inutilizados”, afirmou Lula aos moradores de Manaquiri.

O presidente enfatizou a importância de um diálogo transparente entre políticos e representantes do governo, buscando soluções que garantam a preservação ambiental durante a execução das obras. Ele destacou: “Precisamos garantir que o desmatamento e a grilagem de terra não ocorram nas proximidades da rodovia, um problema recorrente no Brasil. Vamos convocar todos os envolvidos para discutir as soluções necessárias”.

A pavimentação da BR-319 é controversa, com estudos indicando que poderia impactar uma área maior que o estado de São Paulo. Em 2021, o Ibama havia concedido uma licença para a reforma do trecho central, mas essa autorização foi suspensa recentemente por uma decisão judicial, criando um ambiente de incerteza.

O Grupo de Trabalho do Ministério dos Transportes, apesar das controvérsias, concluiu que a pavimentação poderia ser viável do ponto de vista ambiental, após considerações de especialistas e audiências com a comunidade local. No entanto, essa conclusão contrasta com a posição da ministra Marina Silva, que ressalta a necessidade de um olhar crítico e responsável diante da questão.

O convite à reflexão e ao diálogo proposto por Lula é uma tentativa de equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental, um embate que é fundamental para o futuro do Brasil e da Amazônia.

Opinião do Redator!

É essencial que o diálogo proposto por Lula não seja apenas uma formalidade, mas que traga resultados concretos para a proteção da Amazônia. O equilíbrio entre infraestrutura e sustentabilidade deve ser a prioridade em nossas decisões.

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