Agência Brasil

Marcos Geleia Patriota, do partido Novo, é investigado por atos golpistas

A prisão de Marcos Geleia Patriota, candidato a vereador em Céu Azul (PR), levanta questões sobre a responsabilização dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. O mandatário foi detido em uma operação da Polícia Federal e enfrenta sérias acusações.

Neste sábado (14), Marcos Geleia Patriota, candidato a vereador pelo partido Novo, foi preso em Cascavel por agentes da Polícia Federal. Ele é um dos investigados por sua suposta associação criminosa nos conturbados atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro de 2023.

Desde novembro do ano passado, o político tinha um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua detenção reflete a complexidade das investigações e a firme decisão da justiça em responsabilizar aqueles que tentaram desestabilizar a democracia brasileira.

Outros dois candidatos que também se envolveram nos eventos golpistas ainda possuem mandados de prisão em aberto, segundo informações veiculadas pelo G1.

A defesa de Patriota foi contatada, mas não respondeu até o momento da publicação desta notícia.

Paralelamente, um projeto de lei que visa conceder anistia às pessoas condenadas por atos de violência e desordem no dia 8 de janeiro está tramitando na Câmara dos Deputados. A análise deste projeto foi adiada e não entrou na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta-feira (11), conforme prometido pela sua presidente, deputada federal Caroline de Toni (PL-SC). A sessão do plenário da Câmara impede que as comissões deliberem simultaneamente.

A prisão de Marcos Geleia Patriota não apenas destaca a jornada de responsabilização em relação aos acontecimentos de 8 de janeiro, mas também reforça a necessidade de vigilância constante sobre a integridade democrática no Brasil. O desdobramento desses eventos será crucial para o futuro da justiça e da ética política em nosso país.