Justiça Eleitoral enfrenta 68 mil denúncias de propaganda irregular
Arte/Agência Brasil
Eleitores utilizam o aplicativo Pardal para reportar abusos nas campanhas eleitorais
A Justiça Eleitoral deu a partida nas eleições municipais com um alerta importante: cerca de 68 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular foram registradas em todo o Brasil. Esta situação não é apenas um número, mas um reflexo da busca por transparência e justiça nas campanhas.
As queixas foram recebidas através do aplicativo Pardal, uma ferramenta desenvolvida para que os eleitores possam relatar condutas ilegais relacionadas às campanhas. Dentre os principais tipos de abusos denunciados, sobressaem-se os 11,8 mil casos de fixação de cartazes e faixas irregularmente. Em seguida, o uso de bens públicos para a promoção de candidatos foi mencionado em 10,9 mil denúncias, além de 8,4 mil queixas sobre propaganda irregular na internet.
O estado de São Paulo lidera o ranking das denúncias, totalizando aproximadamente 13.094 registros. Seguem Minas Gerais com 10.128, Rio Grande do Sul com 6.842 e Paraná com 5.427 queixas. Esses números revelam uma preocupação crescente com o cumprimento das normas eleitorais e a integridade do processo democrático.
Nas eleições municipais de 2020, um total de 105 mil denúncias foi registrado nos dois turnos de votação, mostrando um histórico de atenção dos eleitores às irregularidades.
Para aqueles que desejam contribuir com a fiscalização, a denúncia de irregularidades pode ser realizada diretamente pelo aplicativo Pardal, disponível gratuitamente para Apple e Android. É um ato de cidadania que fortalece a democracia.
O primeiro turno das eleições está previsto para o dia 6 de outubro. É importante ressaltar que apenas nas cidades com mais de 200 mil eleitores, onde nenhum candidato atingir a maioria absoluta (metade mais um) no primeiro turno, haverá segundo turno, agendado para 27 de outubro. Para a disputa de cargos de vereadores, não há essa segunda etapa.
As denúncias de irregularidades na propaganda eleitoral são essenciais para garantir um processo justo e democrático. Com o uso da tecnologia, os eleitores têm uma voz que pode ecoar além do voto, e isso é um passo significativo para a defesa dos direitos democráticos. O engajamento e a fiscalização são fundamentais para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
