Justiça Eleitoral assegura voto na Amazônia durante seca extrema

Fernando Frazão/Agência Brasil
Ministra do TSE reforça a importância da cidadania em tempos difíceis
A justiça social e a cidadania são pilares fundamentais em momentos de crise, e a recente declaração da ministra Cármen Lúcia confirma este compromisso em garantir que a população da Amazônia exerça seu direito ao voto, mesmo diante das adversidades climáticas.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou nesta quinta-feira (5) que medidas estão sendo implementadas para assegurar que os eleitores nos estados afetados pela seca na Amazônia possam votar normalmente nas eleições municipais do dia 6 de outubro. A ministra declarou que, com apenas um mês restante até a votação, os tribunais regionais eleitorais do Amazonas, Acre e Pará farão o possível para que todos os eleitores tenham “a plena capacidade material de poder ir votar e exercer a sua cidadania plenamente, sem maiores consequências”.
Na abertura da sessão matinal de hoje, Cármen Lúcia também expressou sua solidariedade às comunidades amazônicas, que enfrentam os impactos severos da estiagem. “Nos solidarizamos com os povos da Amazônia. O Brasil preocupado, o mundo preocupado vê uma estiagem que compromete a vida das pessoas. Esperamos que nós, seres humanos, que tanto contribuímos para a situação de gravidade climática no país, sejamos capazes de equacionar e aportar propostas e adotar condutas que façam com que a gente saia dessa condição de destruição, a que nos levou a ação humana,” afirmou a ministra.
Com a celebração do Dia da Amazônia ocorrendo hoje, é importante ressaltar que movimentos sociais também estão realizando atos em diversos estados, elevando suas vozes em defesa da Amazônia e das populações impactadas por grandes empreendimentos e eventos climáticos extremos.
A garantia de acesso ao voto em tempos de calamidade é um passo crucial para fortalecer a democracia e assegurar que todas as vozes sejam ouvidas. A atuação do TSE neste contexto não só reflete um compromisso com a cidadania, mas também uma resposta necessária às urgências climáticas que afetam nossos irmãos e irmãs da Amazônia.