14 de junho de 2025
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G20 destaca taxação de super-ricos e aliança contra a fome


Propostas do Brasil ganham destaque no documento final econômico do G20, segundo Haddad.

No contexto das discussões econômicas globais, o documento final do G20 trouxe à tona a importante proposta de taxação de super-ricos e a criação de uma aliança global contra a fome. Essas iniciativas, sinalizadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, refletem não só a posição do Brasil na cúpula, mas também suas prioridades em ações sociais e tributárias.

Durante uma coletiva de imprensa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou detalhes sobre o documento final da seção econômica do G20, que foi unificado mediante a concordância dos países participantes. Entre as pautas discutidas, destacou-se a proposta de taxação de super-ricos e a formação de uma aliança global visando combater a fome.

A aliança contra a fome, impulsionada pelo Brasil e uma das principais bandeiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a cúpula do G20, se propõe a alinhar esforços internacionais no enfrentamento desse grave problema.

O ministro, que esteve presente à última reunião dedicada a essa trilha de discussões, informou que a taxação de super-ricos é direcionada a indivíduos com fortuna superior a R$1 bilhão. Essa medida é considerada uma estratégia crucial por Haddad, que está em diálogo com ministros da Fazenda de outras nações para reduzir desigualdades financeiras.

“Serão emitidos dois documentos que vão refletir o consenso alcançado. Um é o comunicado e o outro é a declaração ministerial sobre cooperação e tributação”, disse Haddad, sublinhando a relevância da tributação dos super-ricos na agenda econômica internacional.

Dentre os principais pontos do documento final, constam:

  • Compromisso com a aliança global contra a fome e a pobreza, focando no combate às desigualdades.
  • Proposta de um sistema tributário mundial mais transparente, justo e equitativo, especialmente em relação aos ultrarricos.
  • Promoção de mobilizações globais contra as alterações climáticas.
  • Iniciativas para que os bancos multilaterais de desenvolvimento sejam mais eficientes e eficazes.

O G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, realizará a cúpula neste ano em novembro, no Rio de Janeiro, onde espera-se que esses temas ganhem ainda mais destaque.

As propostas apresentadas no documento final do G20 evidenciam a relevância da tributação justa e dos esforços globais para mitigar a fome e a pobreza. O Brasil, ao liderar essa discussão, não só marca a sua posição na esfera internacional, mas também mostra sua disposição em buscar soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela sociedade. Fica evidente que a luta contra as desigualdades se tornou uma prioridade global, e o mundo observa as ações que resultarem dessa cúpula.

Opinião do Redator!

A discussão abordada no G20 é não apenas necessária, mas urgente. A taxação de super-ricos pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar a desigualdade, e a aliança contra a fome representa um passo significativo em direção a um futuro mais equitativo. Espero que as promessas se convertam em ações reais e impactantes.

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