Crescimento Alarmante dos Casos de Mpox no Rio de Janeiro
Agência Brasil
Rio registra 119 casos em 2024, fazendo soar o alerta para a saúde pública
A situação da mpox no Rio de Janeiro é preocupante. A Secretaria Municipal de Saúde revelou que, desde 2022, mais de 1.200 casos da doença foram confirmados na cidade, sendo 119 apenas neste ano, o que inclui sete novos diagnósticos em agosto. Este aumento nos números exige atenção e mobilização da população.
A doença, causada pelo vírus monkeypox, tem se espalhado entre a população e pode ser transmitida de diversas formas, incluindo o contato com superfícies ou objetos tocados por pessoas infectadas. Além disso, em regiões onde o vírus circula entre animais, a contaminação entre humanos pode ocorrer através do contato com esses animais.
Sintomas de Mpox
Os sintomas mais comuns da mpox incluem uma erupção cutânea que se assemelha a bolhas ou feridas, que podem durar de duas a quatro semanas. Entre outras manifestações, podem surgir febre, dores de cabeça, dor muscular, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. Essa erupção pode afetar diversas partes do corpo, como rosto, palmas das mãos, solas dos pés e regiões genitais.
Além disso, as lesões podem também ser observadas na boca, garganta, ânus, reto, vagina e até mesmo nos olhos, com uma variação significativa no número de feridas, que podem ser de uma a milhares. Em alguns casos, a inflamação no reto provoca dor intensa e inflamações nos órgãos genitais podem dificultar a urinação.
É importante ressaltar que, embora muitos apresentem sintomas leves, outras pessoas podem desenvolver quadros graves que requerem atenção médica especializada.
A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contato próximo com um indivíduo infectado, podendo se dar pela fala ou respiração próximas, além de contato físico como toques e relações sexuais. Durante o recente surto global de 2022/2023, a forma de contágio mais prevalente foi a via sexual.
A situação da mpox no Rio de Janeiro é um alerta para todos nós. É fundamental que a população esteja informada sobre a doença e seus sintomas, promovendo cuidados de saúde e responsabilidade coletiva para evitar a disseminação do vírus. O acesso à informação de qualidade pode ser a chave para proteger nossas comunidades.
