Divulgação/MPAM

Ministério Público do Amazonas notifica operadoras sobre apagão de serviços

Uma crise de comunicação abala Coari, cidade do interior do Amazonas, onde a população enfrenta a ausência de sinal e internet desde o dia 3 de agosto. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) tomou uma atitude decisiva ao notificar as operadoras Vivo, TIM, Claro e Oi sobre a gravidade da situação.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) notificou as operadoras de telefonia após um completo apagão dos serviços em Coari, que já persiste por seis dias. O promotor de Justiça Bruno Escórcio, responsável pela 2ª Promotoria de Justiça de Coari, iniciou esta ação como parte de um compromisso com a justiça e o bem-estar da comunidade local.

O apagão vem causando sérios transtornos à população, particularmente para aqueles que dependem da telefonia móvel para seu trabalho, atividades acadêmicas e necessidades cotidianas. Na notificação, o MPAM enfatizou que a telefonia móvel é essencial não só para a comunicação, mas também para o acesso aos serviços de emergência em uma cidade onde a geografia dificulta a mobilidade.

Além de exigir que as operadoras expliquem a situação dentro de três dias, o MPAM também solicitou um relatório sobre as condições atuais dos serviços, que deve ser entregue em até 15 dias úteis. As operadoras também deverão informar quais compensações financeiras serão dadas aos consumidores prejudicados durante este período de interrupção.

“A eficiência dos serviços de telefonia é ainda mais crucial em uma cidade como Coari, o que torna essa situação inaceitável”, afirmou o promotor, ressaltando a necessidade urgente de uma resposta.

Essa situação revela um descaso alarmante com os direitos dos cidadãos de Coari. É fundamental que as operadoras não apenas restituam os serviços, mas também prestem contas à população, reforçando a importância de um compromisso genuíno com a qualidade e a responsabilidade social.