Caso Djidja: Maquiadora tem prisão preventiva convertida para domiciliar.

A maquiadora Claudiele Santos da Silva, 34 anos, que trabalhava no salão de beleza em que Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, era sócia, teve sua prisão preventiva convertida para domiciliar pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) nesta quarta-feira (5). A decisão foi tomada considerando que Claudiele é responsável por uma criança menor de 12 anos que necessita de cuidados maternos integrais. O advogado de defesa, Kevin Teles, explicou que ela tem um filho de dois anos em fase de amamentação.
De acordo com a determinação judicial, Claudiele será monitorada por tornozeleira eletrônica e não poderá sair do endereço registrado pelas autoridades. O advogado afirmou que ela deve deixar o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) ainda hoje.
Claudiele se entregou à polícia em 30 de maio, após a prisão preventiva decretada pela morte de Djidja Cardoso, encontrada morta em sua residência no bairro Parque 10, na zona centro-sul de Manaus, em 28 de maio. A maquiadora é suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo apontada como principal fornecedora dos entorpecentes.
Seu advogado, Kevin Telles, declarou que ela é inocente e não possui relação com os crimes que lhe foram imputados. Telles reforçou que não existem provas que a conectem aos crimes de venda de substâncias ilícitas ou qualquer outro crime, ressaltando que ela era apenas prestadora de serviços no estabelecimento.
Além de Claudiele, outras quatro pessoas foram presas no caso: o irmão de Djidja, Ademar Farias Cardoso Neto, a mãe, Cleusimar Cardoso Rodrigues, a gerente do salão, Verônica da Costa Seixas, e Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do salão.