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Anvisa proíbe marcas de azeite sem registro; saiba como evitar fraudes

A busca por um azeite de qualidade nunca foi tão essencial. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão crucial ao proibir a venda de dois azeites que podem representar um grande risco à saúde dos consumidores.

A Anvisa **proibiu a venda** de duas marcas de azeite, Serrano e Cordilheira, por serem importadas por empresas sem identificação e sem CNPJ no Brasil. A ausência de rastreabilidade e controle sobre esses produtos gera uma preocupação alarmante com relação à sua segurança e qualidade.

Esses azeites, ambos classificados como extravirgem e com apenas 0,5% de acidez, não têm garantia de serem puros, expondo a população a possíveis fraudes. Sem o contato dos responsáveis por essas marcas, a Anvisa não conseguiu fornecer mais informações sobre a situação até a última atualização.

Na hora de escolher um azeite de boa qualidade, é crucial ficar atento a alguns detalhes. Para garantir frescor, prioridade deve ser dada aos produtos envasados recentemente. Segundo a azeitóloga Ana Beloto, a palavra “azeite” origina-se do árabe e significa “suco de azeitona”, o que ressalta a importância da frescura do produto. O azeite é suscetível a três inimigos principais: luz, oxigênio e calor. Por isso, o armazenamento em embalagens escuras é uma prática comum.

A **fiscalização** no Brasil é rigorosa e envolve um processo detalhado realizado pelo Ministério da Agricultura. Quando produtos são apreendidos, amostras são enviadas para testes que identificam se o azeite é realmente puro ou se está misturado a outros óleos. A classificação do azeite segue critérios de qualidade, sendo os tipos: extravirgem, virgem, lampante e tipo único.

O perigo das fraudes é real e pode impactar a saúde dos consumidores. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, alerta que adoçantes e corantes não autorizados podem ser acrescentados ao óleo, e os efeitos colaterais desses aditivos desconhecidos precisam ser levados em conta, especialmente considerando que o azeite é frequentemente recomendado para pacientes com problemas cardiovasculares.

A verdadeira saúde começa com a alimentação consciente. Portanto, conhecer a origem e a qualidade do azeite que você consome deve ser uma prioridade. Não se deixe enganar: sua saúde merece o melhor.

A responsabilização e a consciência do consumidor são fundamentais nos dias de hoje. Ao se informar e verificar a autenticidade dos produtos, podemos não apenas proteger nossa saúde, mas também exigir melhores práticas no mercado. O jornalismo desempenha um papel vital ao trazer essas realidades à tona e mobilizar a sociedade em direção à transformação.