14 de junho de 2025
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A Confissão de Élcio Queiroz no Caso Marielle Franco

Agência Brasil

Ex-sargento revela detalhes sobre o assassinato da vereadora

O assassinato de Marielle Franco, uma vereadora e ícone da luta por justiça social, continua a ser uma ferida aberta na sociedade brasileira. Recentemente, Élcio Queiroz, ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, prestou depoimento crucial sobre sua participação no crime, revelando as complexidades e as traições que cercam esse caso emblemático.

No último dia 30, Élcio Queiroz prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da ação penal que investiga os mandantes do assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018. Élcio, que dirigiu o veículo usado pelo ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso, assumiu a responsabilidade na execução do homicídio, apesar de afirmar nunca ter ouvido falar da vereadora antes do crime.

Ele descreveu Ronnie Lessa como desleal, lamentando a amizade que mantiveram mesmo após o ato brutal. Queiroz detalhou momentos que precederam o assassinato, revelando que alertou Lessa sobre a presença de Anderson e da assessora Fernanda Chaves, enfatizando que poderia ‘matar inocentes’. Entretanto, Lessa acionou o ‘modo rajada’ da submetralhadora HK, desfechando disparos que tiraram a vida de Marielle. Por sorte, Fernanda sobreviveu.

No processo, os réus incluem figuras influentes como Domingos e Chiquinho Brazão, além de autoridades da Polícia Civil e Militar, todos acusados de homicídio e organização criminosa.

Cerca de 70 testemunhas ainda devem depor, e os réus serão ouvidos apenas ao final do processo. Essa semana, Ronnie Lessa também se manifestou, afirmando que teve conhecimento prévio da operação da Polícia Civil que o prendeu e que o assassinato de Marielle foi planejado de maneira a evitar a caracterização de um crime político, visando neutralizar a possível entrada da Polícia Federal no caso.

A trama perversa que envolveu o assassinato de Marielle Franco expõe as falhas nas estruturas que deveriam proteger a sociedade e pune-los de maneira justa. As revelações de Élcio Queiroz não só ressaltam a gravidade do crime, como também nos levam a refletir sobre a urgência de um sistema judiciário que priorize as vítimas e o combate à impunidade.

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