14 de junho de 2025
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Governo exonera autoridades após reunião que fere a democracia


Transparência e justiça são pilares dessa decisão crucial

Uma medida ousada do Governo do Amazonas reafirma o compromisso com a transparência e a lisura nas eleições locais. A exoneração de altos funcionários, incluindo secretários e comandantes da PM, é reflexo de um grave escândalo político que busca garantir a equidade no processo democrático em Parintins.

O Governo do Amazonas tomou uma decisão histórica ao exonerar diversos secretários de estado, o diretor da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) e comandantes da Polícia Militar após um vídeo revelador mostrar uma reunião que suscitou suspeitas de favorecimento à candidata Brena Dianná, do União Brasil, nas próximas eleições municipais de Parintins. Em resposta às preocupações levantadas pelo Ministério Público do Estado (MPAM), que já abriu um Inquérito Civil para investigar o caso, essa ação busca assegurar que a justiça prevaleça.

A reunião, que ocorreu em agosto e agora está sob a lente das investigações, expõe secretários do governo aparentemente arquitetando um plano para influenciar as eleições. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial, e o governador Wilson Lima enfatizou a necessidade de garantir a lisura das investigações, permitindo que os exonerados se defendam de forma justa e isonômica.

Reunião de autoridades em Parintins

A lista dos exonerados inclui:

  • Fabrício Rogério Cyrino Barbosa – Secretário de Estado de Administração
  • Marcos Apolo Muniz de Araújo – Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa
  • Armando Silva do Valle – Diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama)
  • Tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos – Comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam)
  • Capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins – Companhia de Operações Especiais (COE)

Concomitantemente, a juíza Juliana Mousinho suspendeu a entrega de cestas básicas na região e afastou o comandante da PM de Parintins. Essa decisão é cerceada por indícios de abuso de poder político, reforçando a necessidade de proteger a integridade do processo eleitoral.

O cenário político em Parintins se complica ainda mais com um mandado de segurança apresentado pelo governo em busca de reverter as decisões judiciais. Num contexto onde a verdade é frequentemente manipulada, é vital que a justiça prevaleça.

As exonerações que acabamos de testemunhar são um sinal claro de que a justiça e a verdade não podem ser sacrificialadas em nome da política. Ao cortar laços com práticas de favorecimento, as autoridades do Amazonas nos lembram que o fortalecimento da democracia depende de cada um de nós. Devemos permanecer vigilantes e exigentes na defesa de nossos direitos e da verdade, pois cada escolha eleitoral deve ser guiada pelo princípio da justiça e igualdade.

Opinião do Redator!

Como jornalista e defensora dos direitos humanos, vejo as exonerações como um passo essencial para a restauração da confiança pública nas instituições. O tratamento justo dessas situações é um indicador de saúde democrática, e a transparência deve ser um compromisso constante. A luta pela verdade é bem mais que uma batalha, é a essência da justiça social.

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A três dias da eleição, David Almeida

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